Por Rodrigo Ferraz
A professora do curso de Geografia, Suzane Tosta Souza, disse que o encontro foi frustrado, já que a categoria não teve a oportunidade de discutir esse assunto tão importante. “Estamos apontando uma série de questões falhas dentro desse conselho. Outro problema é que funcionários, nomeados da própria reitoria, terão o direito de votar, equivalendo a de muitos estudantes que entram na instituição de forma legítima”, explica.
Itamar Aguiar, professor da Uesb e pré-candidato a reitor, disse que já esperava que o conselho negasse a discussão da implantação do voto universal. “A comunidade universitária clama por isso. O que vimos nesse encontro é que esses equívocos que aconteceram desde a última reunião foram mantidos”. Ele ainda acrescenta que a escolha do novo calendário eleitoral também foi falho, já que o candidato só terá direito a 15 dias para fazer a campanha.
O estudante de direito da Uesb, Caio Ricardo, se mostrou totalmente contra o voto paritário, onde estabelece que professores e servidores possuam decisão maior no pleito. “A Universidade preza pela democracia e visa a formação de alunos para o mercado de trabalho. Hoje, o que vimos aqui, foi lamentável, pois o conselho se negou a discutir esse assunto tão importante. Não pode existir o fato do voto do professor valer 10 vezes mais o do estudante. Nós somos os únicos prejudicados, pois a instituição existe em função dos alunos. O momento agora é de manifestar o nosso pensamento e cobrar melhorias para essa situação”.
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