terça-feira, 25 de maio de 2010

Uesb: Eleitores de Ana Angélica ainda não se dão por vencidos


Presença de candidata do campus de Jequié na eleição da Uesb traz à tona citações recehadas de preconceito
Presença de candidata do campus de Jequié na eleição da Uesb faz emergir citações recheadas de preconceito
Apesar da divulgação  feita pela Comissão Coordenadora do Processo Eleitoral da UESB,  apontando   o professor  Paulo Roberto, com 42,8% dos votos válidos, a candidata Ana Angélica, 41,5 % dos votos, ainda não se deu por vencida e está dando entrada num recurso no qual pede a impugnação dos funcionários cujos nomes constam de uma lista apresentada após o dia 10 de maio. A avaliação do grupo que apoiou a candidata, é de que um total de 170 funcionários votantes (113 Redas e 55 de livre nomeação da Reitoria) foram decisivos para o resultado do pleito. Os funcionários, num total de 540 eleitores, representam peso maior no processo eleitoral, por ter quantidade inferior ao contingente de professores e alunos. Na contagem geral dos votos Ana Angélica obteve 2650 contra 2081 de Paulo Roberto. O resultado do pleito depois de homologado no CONSU será encaminhado ao governador Jaques Wagner, a quem cabe a nomeação do sucessor do Reitor Abel Rebouças.
Na cidade de Vitória da Conquista, comando da reitoria, o resultado da eleição da Uesb navega no campo da política partidária local. A derrota da candidata  Ana Angélica, é atribuída a mais uma derrota imposta ao grupo do ex-reitor e deputado estadual  Waldenor Pereira (PT), líder do governo na Assembleia, que estaria buscando uma “virada de mesa”, para que a sua candidata seja nomeada, independentemente do resultado da eleição paritária ter sido favorável a Paulo Roberto. Um outro aspecto  traz à baila o distanciamento entre os campi de Vitória da Conquista e Jequié  revelada por  alguns docentes conquistenses ao  considerarem  Angélica “de fora”, numa alusão ao fato dela ser vinculada ao campus de Jequié. De maneira equivocada, deixam de  reconhecer a legitimidade da candidata num processo que envolve uma instituição multicampi  cuja vitória [para os que pensam dessa maneira] representaria a entrega da universidade a Jequié”. O nível de preconceito revelado por essas pessoas em relação a Jequié, torna cada vez mais justa a luta isolada de alguns em defesa do desmembramento do campus local da estrutura da Uesb. Que a classe política local entenda e lute por  isso…

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